terça-feira, 8 de junho de 2010

Ele, o tempo.

O tempo. Dominador de atos, ações, vidas. Não somos nada sem ele ao mesmo tempo em que ele nos trai.
Estamos no início - de alguma coisa, que, inclusive, se delimita por ele.
O tempo é quem diz quando começa e quando termina, apesar das nossas vontades, que muitas vezes não são nada pra ele.
Quando a semana está ruim e algo chato aconteceu queremos que o tempo acelere, passe mais rápido, para amenizar o sofrimento, pois como diz a máxima “o tempo cura tudo”. Entretanto, quando algo mágico acontece tentamos parar o tempo. Queremos congelá-lo, guarda-lo num potinho a fim de lembrar pra sempre e fazer do tempo a eternidade da lembrança.
Ele confunde-se em nossos desejos, falhas, acertos.
Nos domina, nos liberta, aniquila.
Se não temos mais tempo não temos mais vida, as chances estão se esgotando.
Será? Que fim? Onde ele está? O tempo realmente diz quando é o fim ou o começo?
Deixamos de viver por não ter tempo. É.
As pessoas passam, não podemos dar um passo atrás e redescobri-la, por que o tempo passou.
Não festejamos, não saímos, não lemos, não estudamos, não vamos a praia, não vivemos - apenas existimos.
Perdemos momentos preciosos. Por culpa dele.
Ele parece escapar por entre os dedos, não nos pertencer mais.
O tempo criou a saudade.
O tempo impõe o ritmo.
O tempo é a vida.




“Sei que as vezes uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas?”

Um comentário:

  1. Como diria Gwen e Keisha 'Tik Tak On The Clock' Infelismente eh verdade =/

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