quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A nossa casa

Nós vamos morar numa casa grande, meio que uma cabana, com vidros. No meio do mato, mas perto da cidade. Não conseguimos viver muito longe de um supermercado grande, ou de uma livraria. Mas não seremos escravos do consumismo.
Na nossa casa não vai faltar café, nem flores vivas e coloridas. Tens cara de quem gosta de cuidar de jardim. Caetano Veloso seria o número um de todas as playlists tocadas na nossa casa.
Iriamos danças felizes nos fins de tarde, pra relaxar depois de um longo dia de trabalho. Teríamos um cachorro, por que sei que gostas demais de todos eles. Mas teria que ser um grande, por que eu gosto de cachorro grande.

Até onde os sonhos se tornam realidade?

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

(para a) Flor

Tem pessoas que vão embora todos os dias. E todo novo dia parece uma descoberta, uma reconquista. Em certo ponto, é bom. Não cai na mesmice, há menos chance de perder. O Cicero diz que a gente deixa de cuidar o que já tem na mão – e eu concordo com ele.

Estou desacreditada nesse negocio de que o amor é bem maior. Talvez falte amor na minha vida e por isso eu esteja pensando isso, quando no fundo o que realmente quero é estar errada, e mudar de opinião com relação a isso.

Mas tem gente que eu consigo amar todos os dias. Que eu descubro que amo todos os dias. Quando desisto, ressurge. Quando não quero acordar, vem o abraço de bom dia. Por que a vida sempre continua, o sol sempre nasce de novo, mesmo quando os dias parecem bem nublados, quando todas essas nuvens encobrem a tristeza da distancia. 

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Eu abri uma cerveja e fiquei olhando para fora, para as luzes da rua, para a noite. Olhei para o lugar onde moravas, pois eu consigo vê-lo da minha janela agora, e é inevitável não lembrar. Ainda mais num dia como hoje.
Se eu pudesse fumar, acenderia um cigarro e assopraria toda a fumaça na direção do teu prédio.
Se eu pudesse falar, diria que gosto de ti como nunca gostei de outra pessoa na vida, que es único. Por que eu sempre falei, ou quis falar, isso mesmo que tu já soubesses.
Hoje não somos mais os mesmos. Mas será que ainda tem alguma coisa? Não diria que restou algo, por que restos surgem quando algo termina. E não dá pra terminar o que nunca começou.
O amor pode se transformar em tantas coisas, não é mesmo?
Queria saber no quê nos transforamos.
Repare que sempre escrevo como se alguém estivesse me lendo. E talvez tenha mesmo. E em muitas situações o leitor especial que eu gostaria de ter é um sujeito diferente. Bem diferente. Sujeitos e sujeitas. Quando escrevo pra ti, escrevo para o vazio. Para o nada.
Um dia ainda te pergunto se me lês.

Um dia. 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

quem me inspira?

Comprei canetas novas
Tentei escrever em outros lugares
Tudo para incentivar a inspiração
De nada adiantou.
Nem uma risco saiu.
Há quanto tempo dura essa seca?
Onde estão as letras, as linhas
E a inspiração?

Cadê você?