quinta-feira, 24 de maio de 2012

Trajeto de hoje


Quem viaja numa época como essa? Semana que vem é feriado, por que não deixa pra viajar no feriado? Foi o que eu pensei, enquanto caminhava na rua, e vi uma mala num ponto de ônibus. Bom, pode ser também mudança, o dono desta mala pode estar indo embora da casa onde morava. Ou pode ser separação, briga de casal. Pode ser tantas coisas, na real.
Quem pensaria em algo simplesmente por ver uma pessoa com uma mala num ponto de ônibus?
Meu pensamento, às vezes, parece não ter lógica.

Carrego na sacola plástica um sonho que comprei na padaria, sem saber ao certo que sonho trago no coração.
Não sei me definir. Parece que parei de sonhar, que não sei mais do que eu realmente gosto, o que, e quem, me faz bem de verdade.

Passo em frente à uma igreja. A porta aberta me permite ver as cadeiras arrumadas, a espera de que pessoas sentem ali, façam suas preces, agradeçam e cantem a um deus que eu não sei se existe. Sou complexa demais pra saber isso.

domingo, 20 de maio de 2012


Não me reconheço.
Essas atitudes estúpidas que em tempos passados eu condenava, esse comportamento estranho, essa tolerância absurda pra certas pessoas que antes eu julgava absurdas.
Não sei se isso é amadurecer, se é se perder na vida, se é viver. Só sei que não é ser feliz.

terça-feira, 15 de maio de 2012

A complexidade das letras


(rascunho)
Penso, no momento, no quão difícil é escrever um texto que agrade. Uma simples combinação de palavras pode ser amada e odiada. Um amontoado de letras com tanto sentido.
Escrevo pra mim, e pode servir a outro. Essa não seria a intenção, afinal? Talvez minha intenção seja mais esquizofrênica, com o perdão da palavra. O falar/escrever sozinha.