quarta-feira, 27 de julho de 2011

Novidade efêmera

Compro canetas novas e passo a escrever só com elas. Quando um sapato é novo, parece que apenas ele combina com qualquer coisa que eu vista.  E uma roupa nova torna-se repetitiva, de tantas vezes que é usada, pois só ela fica atraente no guarda-roupas.
O que escolher no guarda-roupas da vida? Com qual cor de caneta assinar o veredito?caminhar de pés descalços sempre pareceu mais atraente..
Querer sempre mais sempre foi um problema. Assim como achar sinônimos. Ou querer definir o que ninguém  consegue explicar. O que parece não ter fim

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A música acabou e eu não ouvi o trecho que queria. Aquela parte que, quando toca, sempre me faz lembrar. E eu coloquei a música de propósito, por que eu quis lembrar de ti. Eu quis, hoje. Amanhã pode ser que eu nem lembre a tua existência, que nem passe pelos meus pensamentos.
A música passou. Você não.
Nunca passa

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Escrevo sem saber o que digo, ouço sem saber se gosto.
Não sei dizer nem que sim, nem que não.
Em tempos de incertezas, tudo o que vejo é desilusão.
E eu ainda não encontrei a saída